Quem tem ou já teve animal de estimação sabe que existem problemas que precisam de atenção para não evoluírem para doenças graves. Esse é o caso de pulgas e carrapatos em cães e gatos. Embora comum, especialmente em períodos mais quentes, esses parasitas podem fazer com que simples sintomas venham a evoluir para problemas maiores e, por isso, devem ser evitados com um bom controle sanitário.
De acordo com uma matéria divulgada pelo G1, ONGs e protetores dos animais afirmam que a procura por adoção de cães e gatos teve um aumento de até 50% no período de quarentena. Isso é bom, se pensarmos que muitos animais sem lar passaram a ter um espaço para brincar e serem acolhidos. Porém, da mesma forma que com os seres humanos, eles exigem bastante cuidado e atenção.
Mas como saber se meu animal de estimação está com pulga ou carrapato? A coceira frequente é um bom indicativo. Sangramentos, emagrecimento, falta de apetite, cansaço e febre também são sinais que apontam o agravamento de problemas causados por essas pragas. Entre as doenças às quais os animais estão sujeitos por conta de pulgas e carrapatos está a DAPE (Dermatite Alérgica à Picada de Ectoparasitas), uma doença dermatológica alérgica.
Para se ter uma ideia, o ciclo da pulga começa com a queda dos ovos no ambiente, que geram cerca de 1400 larvas. Elas, por sua vez, se transformam em 400 pupas, nome dado ao estágio intermediário entre a larva e a praga adulta. Esse processo pode resultar em 200 novas pulgas e cada pulga adulta pode colocar dois mil ovos.
Já o ciclo do carrapato é um pouco diferente. A fase de reprodução varia de 60 a 75 dias. As fêmeas adultas conseguem gerar de três a sete mil ovos e abandonam o hospedeiro para colocarem os ovos no ambiente. Esses ovos eclodem e surgem as larvas, que sobem no hospedeiro para se alimentar e desenvolver até voltar ao ambiente. Isso mostra que embora precise do hospedeiro, o carrapato se prolifera no ambiente, o que alerta para a necessidade de um bom controle.
Preocupados com este cenário, aqueles que têm animais de estimação devem zelar com muita atenção dos ambientes em que os pets ficam, a fim de evitar maiores complicações. Por se tratar de um local que abrigará estes animais, o cuidado deve ser redobrado, para que os eventuais produtos utilizados não sejam prejudiciais.
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