Os pombos, embora comuns nas áreas urbanas, podem representar um risco significativo à saúde pública. Estes pássaros, frequentemente encontrados em praças, telhados e marquises, são vetores potenciais de diversas doenças, como criptococose, histoplasmose e salmonelose, que podem ser transmitidas ao ser humano através do contato com fezes contaminadas ou poeira de ninhos. Por isso, estratégias eficazes de controle de pombos são essenciais para preservar a saúde pública e o bem-estar das comunidades.
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), uma agência de saúde pública dos Estados Unidos, as fezes dos pombos podem hospedar até 60 tipos de patógenos diferentes, que, ao secarem, transformam-se em partículas que podem ser inaladas, causando doenças respiratórias e outras complicações. Além disso, os pombos são conhecidos por danificar estruturas de edifícios com o acúmulo de fezes ácidas, que corroem materiais e aumentam os custos de manutenção.
A Solaris Controle de Pragas, dedicada ao manejo de pragas urbanas, destaca que o controle de pombos deve ser abordado de forma estratégica e sustentável. A empresa trabalha com um sistema denominado Pigeons Out, que emite um campo eletromagnético capaz de repelir pombos. Essas aves possuem um mineral metálico na formação do bico, que, em contato com o campo eletromagnético, causa desconforto, desalojando-as do local. A instalação desse sistema é realizada em telhados e outros pontos de pouso e abrigo, incluindo o contorno de placas fotovoltaicas, que frequentemente apresentam um espaço abaixo delas propício à formação de ninhos e à infestação do telhado.
Além disso, a Solaris recomenda a instalação de barreiras físicas, como telas e spikes, para impedir o acesso dos pombos a locais onde possam nidificar. A gestão de resíduos também é um fator crucial, pois a eliminação de fontes de alimento, como restos de comida e lixo exposto, reduz a atração dos pombos. A limpeza regular das áreas frequentadas por essas aves, removendo ninhos e fezes, é fundamental para evitar a proliferação de doenças.
Importante ressaltar que as pombas são animais exóticos introduzidos no Brasil durante a colonização portuguesa. Como não possuem predadores naturais, sua população prolifera rapidamente, infestando galpões, supermercados, residências, escolas e qualquer local que ofereça abrigo, alimento, acesso e água. A Solaris, licenciada para operar o sistema Pigeons Out, reforça que a adoção de estratégias integradas de controle, aliada à conscientização da população, é a melhor forma de preservar a saúde pública e manter os ambientes urbanos mais seguros e saudáveis.